Paulo Galindro

Da Terra à Lua
Primeira parte (meia) da história

A primeira meia, onde tudo começa, tem uma biqueira cor branca, que ultrapassa ligeiramente o perímetro da biqueira, porque quero que as nuvens da descolagem do foguetão sejam expressivas, expansivas, ilustrando a força da explosão. A explosão será amarela, laranja, vermelha. As línguas de fogo remetem para uma estética vintage, quero mesmo que estas meias remetam para essa estética marcada pelo tempo. Desse núcleo de fogo, ergue-se um foguetão vermelho, branco, quadriculado, que nos remete para os antigos filmes e livros de ficção científica, e para o brinquedos de lata feitos no japão. Este foguetão está posicionado na lateral exterior da meia. O céu é estratificado, para criar uma maior dinâmica cromática na meia conforme subimos. e, ao mesmo tempo, para criar a ideia de altitude, de distância que aumenta conforme se afasta a grande velocidade da terra. Assim sendo, começará com um azul mais claro, que irá escurecendo até se tornar azul escuro. As estrelas irão surgindo cada vez mais conforme subimos na meia.

Segunda parte (meia) da história

O tom de azul escuro que termina no topo da primeira meia, é o mesmo tom da biqueira. Seguindo a mesma lógica da primeira meia, o céu estratificado vai escurecendo até se tornar praticamente preto-universo. As estrelas polvilham o céu. Da lateral interna da biqueira, um rasto amarelo-fogo sobe em trajectória espiral ao longo da meia, o mesmo foguetão rodeia uma gorda lua A lua, tal como tudo o resto, remete para uma estética muito retro, tendo uma cara e fazendo deste modo uma alusão ao filme com o mesmo título, de Mélies, mas não tão grotesca, estando colocada de lado, na canela.

Vitória vitória, começou a história.

 

João e o Pé de Feijão 

Primeira parte (meia) da história

A primeira meia, onde tudo começa, tem uma biqueira cor ocre, para representar o solo seco. Essa cor ultrapassa ligeiramente o perímetro da biqueira, porque quero que o pé de feijão saia de dentro dessa área. O pé de feijão, verde, com folhas de tonalidades diferentes de verde, desenvolve-se de forma sinuosa, em torno do pé e depois da canela, enrosca-se a á perna até chegar à zona do elástico. O elástico é uma nuvem grande, fofa, também barroca, com os seus limites encaracolados. É nela que o pé de feijão penetra…

Segunda parte (meia) da história

…para sair na biqueira da segunda meia, que é a continuação da nuvem. É biqueira branca, que sai do seu perímetro para criar as espirais barrocas da nuvem. Desta nuvem sai novamente o pé de feijão, que se vai enroscando de forma orgânica ao pé, à perna. Já na perna, do lado de fora, o João trepa corajosamente, quase a chegar à nuvem que está no topo, a maior delas, por onde o pé de feijão desaparece. Não desenhei o castelo… caberá ao utilizador da meia imaginá-lo, e descobrir que afinal, é ele o gigante.

Vitória vitória, começou a história.

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